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Logística 2025: Tendências e Estratégias para Navegar um Cenário em Constante Transformação




É impossível ignorar. 



A atualidade assim o obriga. Na senda dos desenvolvimentos das últimas semanas, é imperativo reflectir sobre os desafios da  Logística em 2025. 



Urge debater e compilar, Tendências e Estratégias para circunvagar os perpétuos movimentos destes cenários.



Hoje trazemos a 1ª Parte de uma série de reflexões sobre o estado e futuro desta atividade.



Começamos pelo 



- Diagnóstico




A Transformação é Constante! A necessidade de adaptação também.



2025 não será exceção.


Analisemos a geopolítica, as novas negociações laborais, as flutuantes procuras e as limitações de capacidade, estas continuarão a moldar as estratégias das cadeias de abastecimento.



Será intenso. Voraz! 



As empresas que se adaptarem a tais tendências estarão melhor posicionadas para o sucesso.


 


Emergem situações como a esperada posição protecionista por parte da nova administração norte americana. Uma expectável revisão de acordos comerciais e tratados, que muito provavelmente resultá na atualização de tarifas.



Adicionamos ainda o Risco Geopolítico -  conflitos e tensões comerciais, introduzem imprevisibilidade no mercado. Estas incertezas tornam o planeamento estratégico e a previsão de operações e resultados, mais difíceis, exigindo que as empresas permaneçam ágeis.



Outros riscos incluem o aumento das greves e potenciais congestionamentos na Europa, especialmente nos limites do Espaço Schengen ou na fronteira EUA-México devido às atividades de nearshoring (terceirização de uma actividade com salários mais baixos, a transferência de operações de negócios para outros países, habitualmente próximos - prática muito comum em Portugal).



Situações como os conflitos em território Ucraniano, ou os emergentes conflitos na orla Israelita, também não ajudam. 



A contínua Crise no Mar Vermelho mantém-se como um desafio significativo para o transporte marítimo. Os transportadores estão naturalmente preocupados com o aumento das tarifas e com a imprevisibilidade dos horários dos navios. Desde que os ataques aos navios começaram, as tarifas subiram consideravelmente, com muitos operadores a aplicarem sobretaxas adicionais.



Esta instabilidade acrescenta uma especial complexidade ao comércio global, já que altera em grande parte, toda a dinâmica comercial entre o Oriente e o continente Europeu, exigindo uma monitorização atenta.



Não menos grave é o panorama no Canal do Panamá. Falta água. Restrições causadas pela seca, estão a forçar desvio de cargas e a aumentar a possibilidade de atrasos. O tráfego de navios através do canal tem sido reduzido, afetando rotas e prazos. Espera-se que estas restrições continuem em 2025, colocando mais pressão sobre as cadeias de abastecimento.



Estas circunstancias trazem transtorno aos diferentes operadores, colocando desafios de especial complexidade. 


Os sistemas encontrarão novos pontos de rotura, com danos nas pessoas e nas suas atividades laborais. Os desvios causam incómodos e algumas variações, como o aumento de volume, poderão causar congestionamentos e atrasos, exigindo planeamento e gestão ainda mais eficaz. Tal começará na mesa de negociações. A possibilidade de greves pode causar congestionamento e grandes interrupções. Qualquer que seja o resultado destas negociações terá repercussões em toda a indústria. 



Do mar para a estrada, o excesso de capacidade permanece um problema para o transporte rodoviário.



Depois da contração em 2023, e espera-se que esta tendência continue em 2025. São demasiados, os condutores e as empresas que competem neste mercado da carga. Poderão manter-se as tarifas e a estabilidade dos contratos para os transportadores? 



A mesma vulnerabilidade encontramos no setor de entrega de encomendas.



Além disso a expectativa extrema, no prazo, na velocidade de entrega, e na qualidade da mesma, forçam uma preocupante ansiedade no cliente, que amiúde causa transtornos e conflitos. Também aqui existem riscos circunstanciais, que podem atrasar ou mesmo interromper as redes de entrega, afetando as vendas e serviços das empresas que dependem de envios pontuais.



São consequências do crescimento do transporte aéreo, impulsionado pelas compras online. O e-commerce ocupa com violência e continua a crescer rapidamente. O aumento das compras online impulsiona a procura pelo transporte aéreo, pressionando a capacidade de toda a rede de distribuição.



Mais.


A brutalidade do impacto ambiental desta atividade, tem consequências no planeta, mas também no preço dos produtos. 



Urge mitigar as causas destas questões, mas de soluções falaremos na próxima newsletter.



Até para a semana  

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